Os segundos finais são extremamente decisivos. Assista as chegadas das grandes voltas e perceba como o posicionamento é extremamente importante. Compare com a maneira como você vem se posicionando no pelotão. No final das provas é normal você estar cansado, mas aprenda a prestar atenção na movimentação do pelotão e se antecipar. Saiba quando sair de uma roda e ir para outra. Isso é muito importante para você não ficar sempre no meio do pelotão e quando se der conta o grupo se partiu e você ficou para trás.
Mas não há uma fórmula única, cada corrida tem um final diferente, subindo, descendo, com curvas, e você tem que se arriscar e tentar. Não fique pensando se consegue ir, ou se não vai conseguir, vá e faça, só assim vai saber seus limites, quantas vezes atletas profissionais perdem corridas por titubear na hora errada, e o sentimento de não ter dado o melhor de si, é a pior cobrança.
Após a corrida, pare e reflita sobre tudo que aprendeu, pense o que poderia ter feito diferente e o que deve manter, para que nas próximas competições você use esta experiência.
Faça treinos específicos mesmo que você não seja um sprintista. Você pode melhorar muito, treinamento é fundamental. Você pode treinar sprints no fim de uma subida, num retorno, arrancando de um grupo de amigos. Treine em diferentes terrenos e momentos, assim você estará preparado para várias ocasiões que possam ocorrer nas competições.
Estudos apontam que para potências de pico, pedalar à 130rpm é ótimo. Isso melhora seu tempo de resposta ao ataques. É mais fácil sustentar uma alta velocidade com um alto giro do que usar força muscular e não ter resistência para manter. Por isso, treine giros de alta cadência em descidas ou em treinos em grupos.
Um estudo apontou que os sprinters não fazem o recrutamento total de fibras, ao invés disso, eles utilizam o músculo por um tempo maior durante a pedalada, treine sua musculatura para aguentar um tempo maior de esforço. Em resumo, o que queremos dizer é que não adianta girar rápido mas não gerar potência, você precisa sentir que a cada giro você está forçando o pedal e não apenas usando a inércia.
Como dissemos nos itens anteriores, sustentar uma alta velocidade usando força com baixa cadência é mais difícil, mas você precisa fazer o mínimo de força para gerar velocidade. Por isso, faça fortalecimento na academia ou exercícios em casa. Fortaleça os músculos do corpo inteiro, não só dos membros inferiores, pois no Sprint utiliza-se muito os músculos superiores e do tronco para a pegada firme no guidão e a estabilização do corpo quando não está sentado no selim.
Melhore e treine sua postura na hora de sprintar. Ela é extremamente importante, pois uma boa postura te auxiliará na geração de potência e a economizar energia com movimentos desnecessários.
Pense e reflita sobre seus erros e medos, e corrija cada um, afinal num aspecto em que segundos são preciosos, perder tempo ou desperdiçar força é como lançar mão da vitória.
Sprints de 4 segundos ou menos podem ser realizados inúmeras vezes e são pouco cansativos, então principalmente no final da prova seja rápido e atento, para saltar nos ataques e fugas rapidamente, sem que se desgaste muito.
Procure ser o mais aerodinâmico possível, isso representa 70% do trabalho de um sprintista.
Se você está competindo em uma equipe, use-a para te embalar para a chegada, ou seja, fique posicionado no vácuo dos seus companheiros, isso vai te fazer economizar força e estar mais descansado para o Sprint.
Nossa treinadora Vivi fez um vídeo com 4 dicas de como melhorar seu sprint. Assista.
Bons treinos.
O ciclismo é um esporte um tanto quanto cansativo e é muito comum o atleta…
Ultimamente comenta-se muito sobre as cápsulas de sal, mas o que são na verdade? Muitos…
A cadência é o ritmo no qual você gira o seu pedivela e sua contagem…
Qual o objetivo do treinamento? Dentre tantos objetivos existe um que todos nós mais queremos:…
Você diariamente lê aqui em nossa comunidade dicas de treinos para melhorar sua força, resistência,…